Um dos setores mais afetados pela crise econômica que o novo coronavírus vem causando, sem dúvidas, é o turismo. Isso, no ano em que a categoria foi vista como uma das mais promissoras para a economia brasileira.
Ainda, devido ao fechamento indispensável, por questões sanitárias, esse impacto foi sentido em todos os serviços (aviação, hotelaria, operadoras de turismo, atrativos turísticos e muitos outros), visto que, um depende do funcionamento de outro.
Estima-se que, somente na primeira quinzena de abril, as atividades de turismo já contabilizavam uma perda de R$ 11,96 bilhões em volume de receitas, equivalendo a uma queda de 84% referente ao mesmo período no ano de 2019*, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Em estudo recente, também divulgado pela CNC, esse número aumentou extraordinariamente, acumulando perdas de R$ 62,5 bilhões para o turismo brasileiro, desde o dia 11 de março, início da pandemia**.
Mas, em meio a tantas incertezas que o turismo, na sua totalidade, se encontra, o que fazer?
Adaptação é palavra de ordem para a retomada
Assim como em outros setores, para a retomada do turismo, algumas adaptações são fundamentais. Desde o número de visitantes em parques, até o número de passageiros em aviões e, claro, o uso indispensável de máscaras, além do recorrente álcool em gel e frequente higienização. Atitudes que já vemos sendo tomadas por todo o mundo na reabertura de atrativos e, em aeroportos.
Além disso, a situação financeira que, como vimos acima, sofreu grande impacto, teve a “MP 963 – A Hora do Turismo” assinada, liberando uma linha de crédito de R$5 bilhões para empresas de turismo, priorizando os recursos para pequenos e médios negócios.
Coronavírus e o turismo: Tentando recuperar
Na tentativa de recuperação, algumas cidades turísticas com menor incidência da Covid-19 estão, aos poucos, reabrindo hotéis e atrativos. Esse é o caso de Gramado, no RS, que no último dia 06 de maio publicou um decreto autorizando o funcionamento de parques e hotéis, com restrições.
Ainda, algumas campanhas em favor do turismo estão sendo realizadas, como a “Não cancele, remarque”, promovida pelo Ministério do Turismo, e a “Adia!”, adotada pela ABAV (Associação Brasileira de Agências de Viagens). Essas entidades, assim como outras, acreditam que parte da retomada do setor será pelo turismo interno, ou seja, viagens nacionais.
Nesse momento, é muito importante que tenhamos todos os cuidados necessários, para proteger a nossa saúde e de quem amamos. Juntos, passaremos por esse momento e, em breve, seguiremos ainda mais fortes!